segunda-feira, 21 de setembro de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

Banda: fazendo a lição de casa


Por Renata Sturm



Cheios de boas intenções, mas mal-preparados. Muitos grupos de louvor acabam se dissolvendo em conflitos internos de menor interesse antes mesmo de dar os primeiro frutos. Esta história não precisa ser a do seu (futuro) grupo — isto é, se você fizer a lição de casa. “Os músicos tentam se realizar musicalmente tocando na igreja. Esta conduta é o prenuncio da ruína de uma banda”, diz o produtor e arranjador musical Maurício Abachioni, membro da Igreja Comunidade da Graça. Abachioni sabe o que diz. Mesmo apreciando o grupo de louvor da sua congregação, ele se realiza musicalmente como membro de uma banda que toca músicas típicas européias. Para o produtor, vários conflitos entre os membros de um grupo de louvor podem ser evitados quando cada integrante sabe a sua função. “Uma banda de fundo de garagem só tem que se preocupar com a performance; já a de louvor precisa saber que seu papel é colaborar com a igreja, motivá-la a participar da música”. Fácil de falar, difícil de pôr em prática.


O foco principal dos músicos de uma igreja deve ser sempre a melodia cantada, explica o produtor, pois esse é o canal de participação com o público. “O músico precisa ser humilde e saber que seu papel é acompanhar os membros da igreja”, diz Abachioni.


Outro erro comum que até os músicos mais experiente cometem é querer reproduzir no púlpito as gravações de um CD, com solos virtuosos, passagens dissonantes e longas introduções. Diante disso, Abachioni aconselha o que parece óbvio, mas que muitas bandas de louvor insistem em ignorar: “sempre adapte as músicas ao estilo da sua igreja. O tom cantado pelo intérprete pode ser alto demais para as mulheres ou baixo demais para os homens. A ‘cantabilidade’ é o mais importante”. E o mais difícil: “escolha as músicas certas e deixe de lado suas influências musicais”.

Na prática – Com isso em mente, não são necessários muitos recursos técnicos e instrumentais para obter sucesso. Segundo o produtor, três elementos — harmonia, ritmo e melodia — e dois instrumentos já dão conta do recado. Para a harmonia, use violão ou teclado; para o ritmo, bateria, percussão ou baixo; e para a melodia, voz. Simples assim? “Seria se cada membro do grupo soubesse qual é a sua função e a exercesse bem. Conjuntos pequenos não raro são mais funcionais que os grandes”, afirma.

O ensaio é outra parte importante para que os papéis de cada integrante estejam bem definidos. E nada de ensaios longos demais! O importante é a qualidade. Se a sua banda ainda é novata, faça uma lista de 15 músicas e as pratique até serem capazes de tocá-las de olhos fechados. “Ensaiar diferentes músicas para cada culto é perda de tempo, pois a banda não tocará bem nenhuma delas”, diz Abachioni. Para não perder muito tempo, prepare em casa um mapa de cada música. Nele você poderá indicar tamanho da introdução, voltas, corpo e fim da música. Fazer dois ensaios — um com os vocais e outro com os músicos — também evita que membros da banda fiquem ociosos. O ideal é cada grupo ensaiar separadamente e depois juntos para criar a harmonia. “Abandone suas vaidades, não se preocupe tanto com o seu retorno, escute os outros instrumentos e garanta uma banda bem-sucedida e saudável”. Eis uma boa sugestão.

Renata Sturm é jornalista


Fonte: http://www.vineyardmusic.com.br/

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ARTISTAS NA LINHA DE FRENTE

por Rory Noland




O ano passado, uma igreja na Flórida me convidou para liderar um retiro dedicado às suas equipes de artes. O pastor da igreja perguntou se ele poderia dar uma palavra aos artistas no início do retiro para agradecer e encorajá-los. Como se pode imaginar, os artistas realmente apreciavam o apoio que recebiam do seu pastor. Entre os seus comentários breves, porém sinceros, o pastor lembrou-os de que independentemente do papel que desempenhavam, todos eram líderes de adoração. Durante o intervalo eu ouvi um vocalista exclamar, “Puxa! Eu sou apenas uma cara que canta na última fileira do coral; nunca me imaginei como líder de adoração. Isso muda tudo!”



O Velho Testamento contém uma história sobre outro grupo de coristas que, assim como o nosso “corista de última fileira” provavelmente imaginavam outra coisa quando entraram na equipe de louvor e adoração. II Crônicas 20 registra uma época durante o reino de Josafá (Jehoshaphat) em que exércitos inimigos se reuniram para guerrear contra Judá. Vendo suas forças mal preparadas e em terrível desvantagem numérica, Josafá orou e decretou que toda a nação jejuasse. Então “Josafá prostrou-se com o rosto em terra e todo o povo de Judá e Jerusalém caiu e adorou perante o Senhor” (Versiculo 18). O passo seguinte de Josafá, porém, permanece até hoje, algo inusitado entre as grandes estratégias nos anais militares. No dia seguinte, Josafá reuniu um coral, vestiu seus coristas com vestes santas e os pôs a marchar, desarmados, como forças avançadas nas primeiras linhas do exercito cantando: “Rendei Graças ao Senhor, pois o seu amor perdura para sempre” (versículo 21). Incrivelmente essa estratégia foi bem sucedida. Assim que o coral começou a adorar, o Senhor montou emboscadas contra os inimigos de Judá, que foram derrotados.



De modo bastante semelhante ao coral de Josafá, os artistas estão realmente nas linhas de frente de ministério das igrejas em nossos dias. Inclusive, se você for um artista, que tem qualquer envolvimento em sua igreja, e existem períodos de louvor nos seus cultos, você está fazendo bem mais que apenas tocar guitarra, interpretar um texto, ou mixar o som. Você está conduzindo a sua congregação em louvor. Não faz diferença se você canta, toca, escreve, pinta, interpreta, dança, mixa o som ou opera as luzes cênicas. Também não faz diferença se você canta na última fileira do coral, trabalha à vista de todos, ou atrás dos bastidores. Se você emprega seus dons numa igreja que busca encaminhar as pessoas a Deus, então você é (para usar um termo que muitos empregam hoje em dia, um “líder de louvor”).



Isso faz uma diferença tremenda, não faz? E nos obriga a considerarmos várias questões: A sua vida é condizente com a que um líder de louvor deve ter? Você está crescendo espiritualmente? Você passa tempo regularmente na palavra de Deus e em oração?



Hoje, mais que em qualquer outra época, Deus está convocando os artistas a desempenharem um papel principal na igreja. Que honra! Que privilégio! Que todos possamos avaliar o nosso nível espiritual e fazer os ajustes necessários para nos tornarmos tudo aquilo que Deus deseja de nós.



Rory Noland é diretor do Ministério Heart of the Artist [Coração do Artista], uma organização dedicada a servir os artistas na igreja (www.heartoftheartist.org).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Foi uma experiência única e emocionante, onde Deus pôde revelar ainda mais os Seus sonhos para as nossas vidas. Ouvir o Senhor falando conosco, nos encorajando, nos fazendo sonhar, tratando o nosso caráter através da Nancy e do Rory foi sem duvida maravilhoso!!!!

Mano

Sem dúvida foi uma das maiores experiências de aprendizado que tive em meu ministério. Conseguimos ver que as artes em geral são uma ferramenta muito mais poderosa do que imaginávamos e que deve ser usada sempre com excelência. Vimos também que pastores, líderes e artistas devem caminhar lado a lado em busca desse resultado. Simplesmente demais!

Fábio

Há mais ou menos um ano chegou às minhas mãos o livro “O coração do artista” do Rory Noland. Depois de lê-lo, a minha visão sobre o uso da arte na igreja, e principalmente sobre o artista cristão mudou totalmente. Descobri que aqueles a quem Deus dotou de dons artísticos muitas vezes são incompreendidos e sofrem de preconceitos por causa de seu temperamento um pouco diferente. O Rory compreendeu muito bem esta dificuldade e por causa do seu grande amor pelos artistas cristãos, começou a estudá-los e a pastoreá-los. Comecei a pesquisar mais sobre a Willow Creek e ler mais algumas coisas suas e ele acabou se tornando uma referência pra mim. Conhecê-lo pessoalmente foi maravilhoso, pois pude ver que ele realmente é um homem que tem um coração de servo e que ama profundamente a Deus e aos artistas.

Não conhecia a Nancy Beach e fiquei simplesmente maravilhada com a sua simplicidade, clareza, praticidade e comprometimento com o Reino de Deus. Sua criatividade e serviço foram realmente inspiradores.

O que foi mais marcante pra mim foi entender a importância desta “uma hora no domingo”. Muitas vezes só temos uma única oportunidade de levar alguém a Cristo. E esta oportunidade pode ser o culto do domingo. Por isso, ao prepará-lo, devemos lembrar-nos de Atos 2, que diz que as pessoas ficaram admiradas, maravilhadas com a pregação dos apóstolos. Atualmente as pessoas não se impressionam facilmente, mas quando fizermos a nossa parte com excelência, Deus com certeza fará a dele e, como naquela época, milhares de pessoas se converterão ao Senhor. A integração dos pastores com o ministério de artes, a valorização e utilização da arte e do artista na igreja, o coração de servo do artista para com o seu pastor e para com Deus e o planejamento prévio do culto, pensando nos mínimos detalhes, são essenciais para causar este sentimento de admiração, de maravilha nas pessoas.

Uma vez o pr. Moisés me disse que eu precisava encontrar um ministério que fosse a minha referência, o meu mentor, que eu quisesse me espelhar e, no bom sentido, imitar. Hoje eu posso dizer que encontrei!

Eliane


Rory autografando os nossos livros.

Rodrigo, Nancy Beach (Autora do Livro Uma Hora no Domingo) e Eliane


Da esquerda para a direita: Rodrigo, Mano, Rory Noland (Autor dos Livros O Coração do Artista e A Vida do Artista) e Fabio.

Fabio no momento "Perguntas e Respostas"

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O comportamento no ensaio

Por Bruce Ellis

Fonte:
www.vineyardmusic.com.br

Para muitos, o ensaio de uma equipe de louvor é uma experiência maravilhosa — alegre, encorajadora, desafiadora, voltada para a comunhão e agradável a Deus. Para outros, entretanto, a noite de ensaio pode representar um momento repleto de sentimentos de medo, imperfeição e até mesmo solidão — está claro que não é nada disso o que Deus pretende.

O dilema da equipe de louvor Numa perspectiva musical, uma equipe de louvor representa um interessante dilema. Talvez seja o único contexto em que um grupo tão diverso de músicos se reúne e espera produzir um som apropriado ao consumo das multidões. Uma equipe de louvor pode, e geralmente é assim, representar uma larga mistura de forças e habilidades musicais — desde o profissional experiente até àqueles que acabaram de aprender alguns poucos acordes.

Se considerarmos a idéia de que os músicos naturalmente tendem a gravitar ao redor daqueles que compartilham níveis de habilidades semelhantes, esta integração pode, fora desta perspectiva, produzir alguns efeitos devastadores na experiência de participar de uma equipe de louvor. O fato é que muitos pastores, muito freqüentemente, relacionam intimamente o crescimento da igreja com o som da equipe de louvor. Daí você tem o ambiente propício para a divisão e a desordem. Esta é a má notícia. A boa notícia é que nós podemos crer no modo maravilhoso que Deus tem nos chamado, e providenciado os meios pelos quais nós podemos interagir tanto no mundo espiritual como no musical. Se isso soa bastante como algo que vem do Reino de Deus… então realmente é!

A técnica nunca isenta o músico de ter uma vida que busca ardentemente a justiça e o caráter de Jesus. A personalidade artística é responsável! Além de tudo, o ensaio deve ser um ambiente de verdade – um lugar de repouso, de baixar a guarda e desenvolver a música juntos. Para encerrar, existem algumas poucassugestões que eu gostaria de passar a respeito das normas de comportamento no ensaio.

Boas maneiras no ensaioUm dos erros mais comuns acontece quando permitimos que alguns músicos fiquem tocando sem propósito antes do ensaio começar. Embora muitos vejam isso como algo alegre, e até inocente, isso pode trazer implicações infelizes. Imagine só por um momento que o músico se sente travado, ou acanhado. Só o fato de passar pela porta pode ser suficiente para fazer com que ele pense em desistir. Ao percebermos sentimento de incapacidade, o nosso trabalho é encorajar e envolver os membro da equipe com verdade e amor. Os líderes de louvor podem agendar um momento para uma “jam” interativa — talvez depois que o ensaio acabar, quando todos estiverem se sentindo mais seguros.

Deveríamos gastar algum tempo para que os músicos e cantores pudessem interagir sem os seus instrumentos. Embora os retiros semestrais e encontros periódicos possam ser eficazes, um momento semanal de comunhão proporciona um bom caminho para a construção de relacionamentos baseados na confiança e aceitação.

Outro ponto negligenciado é a maneira de permitir que alguém possa contribuir e perceber qual será a suafunção na música. Uma idéia simples é dividir o grupo em instrumentistas e vocalistas. Ensaie a banda por um período controlado de tempo e encoraje os vocalistas a ouvirem, a cantarem com o microfone desligado e a basicamente se sentirem confortáveis com a sensação da música. Depois, dê uma pequena folga aos instrumentistas enquanto os vocalistas passam sua parte. Chame os músicos e passe a música com todos juntos. O mesmo exercício pode ser aplicado aos instrumentistas que não tocam o tempo importantes e nós temos um tempo de ensaio específico para vocês”. Segundo, ela força a banda a priorizar e gerenciar bem o já limitado tempo do ensaio.

Uma das maneiras maravilhosas de quebrar as barreiras dentro do contexto de uma equipe de louvor é fazer perguntas aos outros. Ao invés de mostrar o que você sabe, tente descobrir o que os outros sabem. Não existe um gesto maior de aceitação musical do que um baterista se aproximar de um tímido flautista e perguntar sobre o seu instrumento, procurando saber como ele funciona. Ao levar em consideração a habilidade e a experiência de alguém, uma coisa é certa — temos nos doado a um instrumento, e ninguém melhor do que nós para falarmos sobre ele. Seja você a pessoa que faz essas perguntas primeiro.

Um último pensamento nos faz lembrar da questão da afinação. Eu creio firmemente no afinador eletrônico e, particularmente, sugiro que um afinador seja parte integral do orçamento do equipamento de som de uma igreja. Por que estou trazendo este assunto à tona? Embora seja verdade que muitos possam afinar perfeitamente “de ouvido”, criar a cultura de usar o afinador leva tempo. Primeiramente, outros não se sentirão intimidados em usar os seus próprios afinadores. Em segundo lugar, existe um clima de união quando todos se reúnem ao redor do afinador. Isto pode soar estranho, mas a questão é que nem todos percebem quando há alguém destoando na equipe de louvor. Em terceiro lugar, até mesmo a pessoa que tem um senso mais perfeito de afinação pode estar em um dia ruim. Finalmente, a música só pode soar melhor quando todos estão musicalmente e espiritualmente afinados. Você vai se surpreender ao ver o quanto o seu ensaio vai melhorar se você gastar alguns poucos minutos com essa importante tarefa.

Batalhando pelo trabalho em equipe Enquanto a nossa musicalidade simplesmente nos dá um contexto de adoração, é a nossa mentalidade espiritual que nos capacita a adorar e a liderar outras pessoas. Saber que esses princípios de ensaios podem ser aplicados hoje, pode facilitar o “tocar bem juntos” — o objetivo principal da maioria das equipes de louvor.

Bruce Ellis é o pastor de adoração da Cambridge Vineyard em Ontario, Canadá. Ele também é compositor, produtor e músico professional,e vive em Cambridge com sua esposa Laura e seus quatros filhos, Sam, Abby, Noah e Sally.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Oportunidade & Responsabilidade = Excelência

Por Christie Tristão

Introdução:

Estamos vivendo num momento onde tudo está acontecendo muito rápido. Informações nos chegam em massa através de tantos meios de comunicação, a tecnologia avança, a ciência têm se multiplicado. Esta é uma geração que tem experimentado algo, que há pouco tempo atrás eram apenas sonhos distantes. Em detrimento deste crescimento a geração presente tem se tornado muito imediatista, é tudo "pra ontem", e esta mentalidade tem entrado na igreja de uma forma muito sutil. Queremos que tudo aconteça muito rapidamente, e temos tido muita dificuldade de esperar, ouvir, nos esforçar e prosseguir para o alvo.

Eu passei alguns anos sendo discipulada por um casal que considero como meus pais espirituais, e uma das coisas preciosas que eles me ensinaram é que quando o Senhor te chama para uma vocação, Ele mesmo abre as portas. Às vezes, por causa deste pensamento imediatista, somos tentados a abrir portas no ministério por nossa própria força, e sempre temos explicações "evangelicamente corretas".


Tudo isto tem nos levado a vivermos num nível muito aquém do que o Senhor tem preparado para nós, ou seja, estamos andando sempre no "bom" e não temos alcançado o "melhor". Uma vez eu ouvi uma frase que me marcou, que dizia o seguinte: "O BOM É O INIMIGO DO MELHOR" Eu penso que o bom, são os nossos sonhos e pensamentos pessoais, e o melhor são os de Deus. Is 55:8, 9


Não devemos pois nos esquecer de que as oportunidades de Deus, envolvem responsabilidades e serviço, para o cumprimento do chamado Dele em nossas vidas. Quando começarmos a viver desta maneira estaremos vivendo com excelência.

Existe um caminho para trilhar dentro do serviço no reino de Deus: SER CHAMADO, TRANSFORMADO E PREPARADO E ESTABELECIDO POR DEUS. Tudo se inicia em nosso relacionamento com Deus, desenvolvendo a sensibilidade para ouvir a Sua voz, e a disposição para obedecê-lo e servi-lo.


Eu gostaria de deixar aqui alguns pontos para a sua meditação, os quais fazem parte desta nossa jornada como servos do Senhor.



  • Fé - Hb 11:1, 6 - a convicção em Deus é o ponto de partida e o combustível que nos permite não somente iniciarmos, mas termos sempre uma constância nesta caminhada.

    Palavra - a palavra de Deus é a nossa bússola, o livro onde obtemos todas as respostas necessárias para este percurso, ou seja, o manual de instruções. E também a palavra gera fé em nós. Sl 1:2, 3

    Ter sempre o coração aquecido pela missão que nos foi delegada- A palavra de Deus nos diz que o fardo de Jesus é leve (Mt 11:30), em face disto se estamos seguindo o caminho do Senhor pra nós, temos uma alegria indescritível e inexplicável também. Quando tudo começa a ficar pesado, e gerar tristeza é momento para uma reavaliação de motivos e conduta.

    Manter o foco - Ao longo do percurso vamos encontrar distrações, algumas pedrinhas, "raposinhas", e por isso é muito importante mantermos o foco, traçando prioridades dentro de um alvo muito claro.

    Caráter- As nossas habilidades e unção atraem as pessoas, porém o nosso caráter é visto por Deus. O que fazemos é o resultado do que somos. Mt 6:21 "Os campeões tornam-se campeões de dentro pra fora, não de fora pra dentro." John Maxwell

    Preparação - um soldado que vai para a batalha despreparado é alvo fácil do inimigo. A preparação envolve todas as áreas da nossa vida, seja ela de caráter espiritual, emocional e até mesmo físico. Por exemplo, no caso de um instrumentista, ele precisa estar focado em Deus, ser cheio do Espírito Santo e também saber tocar bem e com arte o seu instrumento Sl 47:7.

    Prática - o hábito vem pela prática e disciplina, e isto envolve tempo e dedicação.

    Perseverança - no meio do caminho como já foi citado anteriormente, vamos encontrar tropeços, tribulações, distrações, e de acordo com a palavra de Deus, seguir a Cristo não é viver em um mar de rosas Jo 16:33.

    Coragem- é um detalhe importantíssimo para prosseguirmos, pois, ser um cristão de verdade hoje em dia não é fácil. São tantas tentações com boas justificativas que nos assolam, porém, para não ceder aos cuidados deste mundo é necessário ter muita coragem para dizer não, e ser separado de tudo isso. Js 1:7

    Estar disposto a aprender sempre - estamos em um processo de crescimento, aprendizado, aperfeiçoamento, e precisamos estar abertos para isto. Conhecemos tão pouco do Senhor e ainda assim às vezes pensamos que já o temos a verdade plena. A maravilha de ser corpo de Cristo é poder aprender e crescer juntamente com os outros. Ser ensinável ,é uma qualidade que sempre nos leva pra frente em tudo o somos e fazemos. Pv 1:1-8

    Assumir responsabilidades - e por fim, não podemos nos esquecer de que as oportunidades vêm seguidas de responsabilidades, e por isso precisamos estar sempre prontos para assumi-las.

Para finalizar este texto, eu gostaria de deixar quatro perguntas para a sua meditação pessoal, as quais estão relacionadas com a sua maneira e motivação ao responder o chamado do Senhor.


1. Para onde eu vou?
2. Porque eu vou?
3. Por quem eu vou?
4. Até onde eu vou?


Espero de todo o meu coração que um dia nós poderemos alcançar o alvo e poder dizer o seguinte:

2Tm 4:7 - "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé".


Fonte: http://www.adorando.com.br/novo/default.aspx

terça-feira, 3 de março de 2009

Fluindo Profeticamente através da Música

Por Christie Tristão
Fonte: http://www.adorando.com.br/novo/MostraEstudo.aspx?codigo=564



O Canto Profético do Senhor

A música é algo celestial em sua essência, é uma parte da criação que reflete e procede do coração e da personalidade do próprio Deus. Isso faz da música algo profético.

* Deus ama a música.
Sf 3:17

"O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, e se alegrará em ti com canto."

A palavra canto ou regozijo = rinnah, canto, triunfo, grito, regozijo, som estridente, proclamação.

* A música sempre existiu mesmo antes da criação da Terra, no reino angelical.

Jó 38:7; Sl 148:3; Sl 19:1.

A música é um meio de comunicação e conexão entre Deus e suas criaturas, celestiais e terrenas. De acordo com Ef 5:19, cristãos cheios do Espírito devem se ocupar cantando salmos, hinos e cânticos espirituais, fazendo melodias ao Senhor em seus corações.

* Um dos desejos mais profundos do coração de Jesus é cantar louvores a seu Pai, no meio da congregação dos que crêem e por meio deles:

Hb 2:12

"dizendo: A meus irmãos declararei o teu nome, cantar-te-ei louvores no meio da congregação."

* Esta é a essência do que se chama o Cântico do Senhor.

Sl 137:4 - canção do Senhor

Ef 5:19 - cânticos espirituais.

Sl 33:3; Sl96:1; Sl98:1; Is 42:10 - cantar um novo cântico ao Senhor.

"O Espírito Santo é o elo de comunicação entre Deus e o seu povo. Creio que haverá uma intensificação da obra do Espírito em liberar cânticos antes da segunda vinda de Jesus. Talvez um aspecto das profundezas de Deus é o repertório de música celestial que o Espírito Santo comunicará aos músicos proféticos no Corpo de Cristo, para beneficio de toda raça humana e o avanço do reino. Esta música refletirá toda a gama dos atributos de nosso Deus maravilhoso, desde sua doce misericórdia até seus terríveis juízos.Acompanhando o aumento do ministério profético, indubitavelmente, haverá um aumento de música profética inspirada, que comunicará paixão por Jesus e seu Pai nos corações do crentes. Sem dúvida alguma, o inimigo também atuará nesta área, levantando seus músicos e canções que cativará as pessoas para si mesmo e seus espíritos imundos. O Espírito Santos está pronto para ungir e inspirar muitos músicos e cantores proféticos, que se arriscarão a entrar numa dimensão de tanta intimidade com a divindade, que discernirão a nova música celestial e a liberarão a nós, para nosso gozo, refrigério, instrução e admoestação."

Mike Bickle.

Profetizando com Instrumentos Musicais


1 Cr 25:1-3

"Davi, junto com os comandantes do exército, separou alguns dos filhos de Asafe, de Hemã e de Jedutum para o ministério de profetizar ao som de harpas, liras e címbalos. Esta é a lista dos escolhidos para esta função.dos filho de Asafe. profetizava sob a supervisão do rei.do filhos de Jedutum.profetizava ao som da harpa para dar graças e louvar ao Senhor."

* Para profetizar através dos instrumentos, o músico deve estar "sintonizado", ou afinado com o Espírito Santo. (relacionamento com Deus, ser cheio do Espírito). A música profética acontece quando o musico está apto para interpretar e expressar o que o Espírito Santo está enfatizando. A medida que o Espírito Santo se move, o que é percebido no reino espiritual é traduzido em sons edificantes que ministram e inspiram. Novos sons e música espontânea frequentemente nasce como resultado destes momentos. Música profética realça a unção e também ajuda a espalhar e sustentar a unção durante uma reunião.

1. 1. 2 Re 3:15,16 - "Mas agora traga-me um harpista. Enquanto o harpista estava tocando, o poder do Senhor veio sobre Eliseu, E ele disse: "Assim diz o Senhor."

2. 2. 1 Sm 10:5-6- ".ao chegar a cidade, você encontrará m grupo de profetas que virão descendo ao altar do monte tocando liras, tamborins, flautas e harpas; e eles estarão profetizando. O Espírito do Senhor se apossará de você, e com eles você profetizará, e será um novo homem."

3. Davi era um músico ungido e habilidoso.

1 Sm 16:23 - Quando Davi tocava, Saul se sentia aliviado e o espírito maligno o deixava.

* Foi durante o reinado de Davi que a combinação entre música e a palavra tomou um novo significado.

"Agora, porém, irmãos, fui ter convosco falando em outras línguas,em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciêncioa, ou de profecia, ou de doutrina? É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou cítara? Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha?" 1 Co 14:7-8

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009




Fotos da palestra "REVERÊNCIA E CONPAIXÃO"

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Sem lugar para adorar

Por Pr. Mateus Ferraz de Campos
Fonte: www.cantodoceu.com.br

Um dos maiores erros que o ser humano pode cometer em sua relação com Deus é o reducionismo. Por não conseguir compreender toda a plenitude do ser infinito de Deus e de suas verdades, freqüentemente o homem adapta essas verdades eternas à sua compreensão finita. É assim que os mandamentos de Deus tornam-se regras de um legalismo frio. É assim que a oração torna-se mera repetição de palavras inócuas. É assim que o relacionamento Pai-filho intencionado por Deus é vivenciado como mera religiosidade por muitos cristãos.

A adoração, que constitui uma das características vitais do relacionamento com Deus, não escapa às garras do reducionismo. Aquilo que foi pretendido por Deus para ser algo dinâmico e contínuo tem sido reduzido a um mecânico ato cerimonial. Basta olharmos para a concepção que temos hoje de tudo o que envolve a adoração. Ela é compreendida como uma parte de nosso sistema religioso, marcada por um momento específico do culto, atitudes específicas e posturas específicas. Para começar, na concepção cristã moderna, a adoração está intrinsecamente vinculada à musica. O chamado "ministério de louvor e adoração" criou uma elite ministerial que exalta a figura do músico, equiparando-o ao levita do Antigo Testamento. Obviamente algumas características do ministério levítico, especialmente no tabernáculo de Davi, incluíam a atribuição da ministração ao Senhor através da música. No entanto, a música em si não compreendia a totalidade do que representava o ministério levítico.

Além da questão musical, vemos esse cerimonialismo expresso de diversas formas: em canções específicas para adoração, em expressões corporais específicas de adoração (levantar as mãos, bater palmas, etc), em períodos de louvor que normalmente antecedem a mensagem, considerada a parte principal do culto; enfim, estes e outros componentes semelhantes fazem da adoração um momento definido "encaixado" dentro da liturgia cristã.

Nossa visão ritualística da adoração vem, na verdade, dos modelos veterotestamentários em que existia um lugar (o tabernáculo), um ritual (o sacrifício) e uma postura altamente rígida para a prestação do culto. Tudo exigia um momento certo, um lugar certo, um procedimento certo e uma postura certa. Essa rigidez do cerimonial traz consigo uma característica importante que tem sido muitas vezes esquecida na igreja do tempo da graça: a reverência. Existia um grande temor por parte daqueles que eram responsáveis por essas expressões de adoração. Temor este que os levava à excelência no que dizia respeito à qualidade do ritual. No entanto, será que a adoração pretendida por Deus para o seu povo era ritualística?

As Origens da Adoração

Se olharmos para o início dos tempos, em busca da primeira referência a um ato de adoração, não o encontraremos no jardim do Éden. Surpreendentemente, não vemos nenhuma referência a atos de adoração praticados por Adão e Eva no paraíso. Nenhuma orientação divina dizendo a Adão: "Quero que você me adore assim". Nenhum altar, nenhuma oferta, nenhuma expressão de adoração por parte do homem ao seu Criador. Isso é intrigante. Em um ambiente completamente livre do pecado, em uma atmosfera de comunhão plena entre criatura e Criador, espera-se que haja adoração. A Bíblia é clara em dizer que a própria criação reage a Deus em adoração: "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos" (Sl 19.1).

Sendo assim, por que não vemos a mais nobre de todas as criaturas adorando a Deus? Por que não vemos nenhum salmo, canto, ou registro de qualquer adoração atribuída ao primeiro dos seres humanos? Mais intrigante ainda é o fato de que a primeira referência a um ato de adoração vem depois da queda. É somente depois da entrada do pecado na realidade do homem que vemos a primeira oferta - a oferta de Abel. Ora, Abel, bem como Caim, devem ter aprendido a respeito da necessidade de adorar com seu pai. Por que, então, não vemos nenhuma referência a sua adoração no jardim? Não havia adoração no jardim?

A resposta é sim e não. A adoração cerimonial, icônica e visível como a conhecemos, não existia no jardim. Talvez Adão nem separasse um momento em sua ocupada agenda para levantar as mãos ao céu e começar seu "ato de adoração". Talvez não se dirigisse a um determinado local, uma vez por mês, para sacrificar um animal para adorar a Deus. Não, essa adoração carregada de símbolos, circunstancial e calculada, provavelmente não existia. Entendo a adoração do jardim como algo espontâneo, uma adoração que se misturava com a vida. Misturava-se de tal maneira que o ato de viver e o ato de adorar se confundiam. Talvez se você perguntasse ao Adão do jardim: "Você não pára de trabalhar para adorar?", ele iria responder: "Não. Adoro trabalhando e trabalho adorando".

Existia uma constante percepção da presença de Deus. A vida era permeada por Deus e, embora existisse o encontro singular na viração do dia, ele não deixava de estar presente na realidade humana. Não era necessário invocar-lhe o nome, não era necessário marcar um encontro ou definir um horário. O homem permitia a interferência de Deus em sua vida, pois Deus era a própria vida. A percepção do Éden era a de que a vida não é um fim em si mesma. A vida encontra sua plenitude em Deus e em Deus somente. Após o pecado, essa consciência de Deus desapareceu. A conexão foi rompida e agora o homem não era mais tão sensível à presença de Deus. Creio que o sentimento que mais afligiu o homem caído não foi o sentimento da vulnerabilidade diante da morte, nem mesmo a vergonha ou a consciência da culpa. Obviamente, todas essas sensações se misturavam formando um turbilhão angustiante de medo e desespero. No entanto, creio que a pior sensação foi a ausência de Deus. O desligamento de sua identidade com o divino. O vazio existencial que resultava da constatação de que Deus já não era tão real quanto no jardim.

Surge então a adoração cerimonial. Para sentir Deus, o homem necessitava agora de suas percepções sensoriais. Já não era mais capaz de relacionar-se com Deus em espírito, uma vez que este estava morto. Era necessário, portanto, criar meios visíveis e palpáveis para relacionar-se com ele. Surge então o altar, o sacrifício, o ritual específico de adoração que o aproximasse de Deus. Esse desespero, por outro lado, deu origem a um conhecido mal da humanidade: a idolatria. Para aqueles que não conseguiam mais estabelecer conexão com o Deus invisível, era necessário criar deuses visíveis. A idolatria nada mais é do que uma tentativa desesperada, porém desvirtuada, de aproximar-se de Deus.

Nesse contexto, o cerimonial se faz necessário. O próprio Deus cria uma forma de adoração e de restabelecer contato com seu povo. No entanto, essas formas não constituíam a solução final. Eram sombras de algo desejável, representações reduzidas de algo maior que viria (Cl 2.17; Hb 10.1).

Em espírito e em verdade

Aqui se aplica a maior de todas as explanações a respeito de adoração. Aquela proveniente do próprio Cristo, ao falar com a mulher samaritana (Jo 4.19-24). Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar (vv. 19,20).

O pastor Ariovaldo Ramos, em uma de suas ministrações tendo este texto por base, trouxe à tona algo fundamental. O questionamento da mulher samaritana é um questionamento a respeito do cerimonial. Onde devemos adorar? No monte Gerizim, que era o lugar onde os samaritanos adoravam, ou em Jerusalém, local de adoração dos judeus?

Provavelmente, sendo Jesus judeu, a mulher esperava que ele apontasse o monte Sião em Jerusalém como sendo o lugar propício para adorar a Deus. Mas ele a surpreende: "Nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai... os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade" (vv. 21,24).

O que Jesus deixa claro é que Deus é espírito e está em todo lugar, portanto a adoração não pode ser confinada a um ato mecânico ou a um lugar específico. Deus espera adoradores que tenham consciência de sua presença ativa na realidade humana e o adorem com o ato de viver. Assim como ocorria no Éden, Jesus vem restabelecer a adoração espontânea, viva e relacional que o Pai deseja ter com seus filhos. Imagine se seu filho tivesse que marcar hora para falar com você. Imagine se ele tivesse que se dirigir a um local específico, vestindo as roupas certas, carregando os presentes certos para que você pudesse atendê-lo. Não podemos chamar isso de relacionamento e muito menos de paternidade. Adoração é relacionamento e todo relacionamento é dinâmico, vivo e pessoal.

Os adoradores que o Pai procura são aqueles que tenham consciência de que este mundo é o mundo de Deus. Que cada árvore, flor, nuvem ou pássaro exalta a grandeza da majestade do Criador e a vida humana é uma imensa fonte de adoração. Para o verdadeiro adorador, cada manhã é uma oportunidade. Cada pôr do sol é uma expressão da perfeição divina e a vida, por mais turbulenta que muitas vezes possa ser, deve ser permeada de adoração. Sob esse prisma, aquela adoração cerimonial do culto de domingo à noite tem mais significado. Não iniciamos um período de louvor e adoração que vem logo após a arrecadação de dízimos e ofertas e antecede a mensagem, mas sim continuamos a adoração que começamos no instante que recebemos a vida de Deus em nós. Cantar e trabalhar, levantar as mãos e conversar com o filho, tocar um instrumento e almoçar com a família. Tudo, absolutamente tudo, é um ato espiritual para o homem espiritual.

Deus espera pessoas que rompam com o vazio do ritual. Gente que, à semelhança de Davi, quebre o protocolo e dance de alegria perante o seu Deus. Gente que quebre vasos de alabastro, derrame ungüento precioso, chore, ria e se expresse na presença de Deus. Adorar em espírito é transcender. É entender que quando estamos em adoração nos reunimos ao cenário que descreve o autor de Hebreus:

Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel (Hb 12.22-24). Adorar em espírito não é limitar o emocional em prol do racional, nem exaltar o racional abolindo o emocional. O homem não é um ser fragmentado que adora Deus no cérebro ou no coração. Adorar é um ato espiritual que abrange o ser total em uma harmonia que soa como música aos ouvidos de Deus. Adorar em verdade é ser coerente. É fazer da vida um motivo de adoração. É expressar Deus nas relações pessoais, é viver de maneira que as pessoas sejam constrangidas pela nossa maneira de viver e agradar a Deus (1 Ts 4.1). Quando adoramos em verdade, Deus chama a atenção do mundo através de nós.

Vivemos um momento precioso no Brasil. Pessoas têm se derramado em adoração ao Senhor das mais diversas formas. Pessoas têm voltado o foco da adoração a quem é devido. Deus tem sido novamente o centro do culto. No entanto, até o diferente pode se tornar ritualístico se a consciência de Deus não for real e contínua. Se o "extravagante" virar modismo desacompanhado de testemunho pessoal, Deus virará suas costas. Se chorarmos na presença de Deus, mas não chorarmos diante do pecado, a adoração não será em espírito e muito menos em verdade. Se nossa adoração acontecer no templo e não no mundo, de nada valerá, pois o mundo é o santuário de Deus.

Quando aprendermos a viver essa adoração contínua e significativa, estaremos nos preparando para a maior reunião de adoradores da história, quando os justos e remidos continuarão a adoração que reiniciou quando o Cordeiro rasgou o véu de alto a baixo. Creio que isso é adoração. Creio que isso é vida eterna. Creio que isso é o céu.

Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo (Ap 21.22).